O desencontro entre autoridades, dirigentes de clubes, federações e CBF torna impossível prever quando teremos bola rolando. Uns acham que os campeonatos estaduais podem voltar, outros que é cedo, e os mais radicais opinam pelo cancelamento dessas competições, consagrando campeão quem estava na frente quando da interrupção, por conta da pandemia do novo coronavírus. Cada federação decidirá de acordo com as autoridades do seu estado quando finalizará seu campeonato. Quanto ao Brasileirão, o problema da CBF é complexo pelo tamanho do Brasil e as particularidades de cada região, ainda assim menor do que da Conmebol, que não sabe o que fazer com a Libertadores, que estava em andamento, nem com a Copa Sul-americana, e se assusta com as Eliminatórias para a Copa do Mundo. E tem ainda o drama do presidente da Fifa. Gianni Infantino (foto), que se não fosse careca, estaria de cabelos brancos, tentando reorganizar o calendário do futebol mundial, que a pandemia deixou em pandarecos.
SOLUÇÃO PRO FEMININO
O futebol feminino talvez seja o que mais sofreu com tudo que está acontecendo. A paralisação ocorreu no momento em que as meninas comemoravam uma nova etapa no esporte, inclusive com a volta de bons resultados da Seleção. Com a parada, tudo voltou ao zero. A CBF procura uma forma de ajudar e, entre as ideias, está a de fazer o Campeonato Brasileiro em sede única, evitando deslocamentos e maiores despesas. O assunto está em análise.
PEDALADAS
Demissões de funcionários no Flamengo provocaram duras críticas à diretoria, que reagiu alegando serem necessárias. Jogadores terão redução salarial. Resta saber como será a renovação do técnico Jorge Jesus.
Carlos Augusto Montenegro é contra a volta do futebol se não houver total segurança.
Enquanto eles discutem, se você puder, fique quieto em casa.
BOLA DENTRO
Alfredo Sampaio, presidente do Sindicato dos Atletas, elogia o comportamento do presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, na relação com os seus jogadores, em meio à pandemia do novo coronavírus.
BOLA FORA
A Justiça do Trabalho decidiu condenar a diretoria do Corinthians a pagar domingos e feriados trabalhados, entre outros direitos de um trabalhador comum, ao ex-zagueiro Paulo André.