A crise financeira do Fluminense ganhou mais um triste capítulo. Sem ver a promessa da diretoria de quitar pelo menos parte dos salários atrasados (13º, mês de janeiro, férias e premiações), os jogadores decidiram não treinar na tarde desta terça-feira. O diretor de futebol do clube, Paulo Angioni, confirmou o problema, mas não explicou como resolver.
"Tivemos uma situação desagradável e não houve treinamento por insatisfação dos jogadores por algumas situações que não foram cumpridas. A gente compreende. Eles querem que a direção entenda que precisa solucionar a situação. Ainda não temos essa solução e estamos buscando", afirmou Angioni.
A decisão foi tomada pelo grupo em reunião antes do treino, no CT da Barra, e comunicaram ao técnico Fernando Diniz. Recentemente, os dirigentes do Fluminense conversaram com os jogadores e garantiram que em breve parte da dívida seria quitada, o que não aconteceu e aumentou a insatisfação. A diretoria tricolor contava com a segunda parcela da venda de Ibañez, mas ainda não recebeu o valor.
Não é a primeira vez que a diretoria não cumpre com o prometido. Ao longo de 2018, o Fluminense atrasou constantemente os salários e gerou grande insatisfação por não quitar a dívida nos prazos prometidos, a ponto de o grupo na época não querer mais ouvir promessas.