Rio - A diretora do Sindicato dos Enfermeiros, Líbia Beluscci, afirmou nesta terça-feira que a greve dos funcionários da saúde do Rio deve ser ampliada nas próximas horas, por conta da decisão da Prefeitura de suspender todos os pagamentos do município.
Segundo Líbia, mesmo que o dinheiro das Organizações Sociais (OSs) seja depositado pelo TRT-RJ e alguns funcionários recebam, a paralisação deve ser ampliada. Atualmente, a greve abarca apenas os funcionários das OSs, num total de 22 mil pessoas.
Segundo Líbia, mesmo que o dinheiro das Organizações Sociais (OSs) seja depositado pelo TRT-RJ e alguns funcionários recebam, a paralisação deve ser ampliada. Atualmente, a greve abarca apenas os funcionários das OSs, num total de 22 mil pessoas.
Os hospitais que contam com servidores contratados diretamente pela Prefeitura, como Salgado Filho (Méier), Souza Aguiar (Centro) e Miguel Couto (Gávea), embora sobrecarregados por conta da paralisação, seguem em funcionamento.
O anúncio desta terça-feira da prefeitura, de suspender todos os pagamentos, pode alterar esta situação. "A greve só termina se forem feitos todos os pagamentos: outubro, novembro, 13º e benefícios", afirmou Líbia. "E os servidores também não podem ficar sem o 13º. Então, a nossa tendência é paralisar tudo".
Com essa decisão, apenas os casos muito graves continuarão sendo atendidos, o que deve agravar ainda mais a situação da saúde no município.
Com essa decisão, apenas os casos muito graves continuarão sendo atendidos, o que deve agravar ainda mais a situação da saúde no município.