Em entrevista coletiva feita online, no domingo, o prefeito Marcelo Crivella, disse que não há chance de afrouxar as medidas de distanciamento social na cidade: "Há uma pressão enorme de um setor da nossa população e da economia para começar a relativizar e abrir aos poucos o comércio, mas não há por parte da comunidade científica a menor chance de fazer isso", garantiu.
Segundo o decreto, os comércios que estão autorizados a funcionar somente a partir das 9h da manhã são os mercados, supermercados, hortifrútis e mercearias. Além disso, açougues, aviários e peixarias; depósitos, distribuidoras, transportadoras, veterinárias e lojas de alimentos e produtos de uso animal. Completam a lista as casas de material de construção, hotéis, lavanderias, comércio de gás e de materiais de saúde.
Exceções
De acordo com a prefeitura, antes das 9h, estão autorizados a funcionar as padarias, confeitarias, farmácias, drogarias, postos de combustível e lojas de conveniência (sem consumo no interior das lojas) e bancas de jornal.
Ainda segundo a prefeitura, os prestadores de serviço autônomos ou empresas, como oficinas mecânicas e de reparos de eletrodomésticos também podem começar suas atividades antes das 9h, sempre observando a regra de distanciamento mínimo de um metro e meio entre o profissional e o cliente.
Em nota, a Fecomércio disse que está consultando os representantes de diversos segmentos para avaliar os impactos do decreto, mas antecipou que qualquer alteração deve gerar efeito colateral, principalmente em relação à diminuição do horário de funcionamento, como nos supermercados, locais onde é orientado evitar aglomerações.
O consórcio responsável pelo BRT, modal que continua registrando longas filas, demonstrou apoio ao decreto publicado pela prefeitura e também informou que,desde ontem, trabalha na conscientização dos passageiros através de alertas via megafones nas estações de maior movimento (Santa Cruz, Mato Alto e Terminal Alvorada). O pedido dos profissionais no sistema de som é para que os usuários mantenham a distância de 1,5 metro, em relação à pessoa na sua frente para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.