Rio - A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, realizam a operação "Crédito Podre", na manhã desta quinta-feira (15), com o objetivo de desarticular um esquema de venda de créditos fraudulentos e inexistentes para compensação de dívidas tributárias de empresas. Até o momento, quatro pessoas foram presas na ação.
O esquema criminoso era comandado por um grupo de empresas de consultoria tributária e empresarial, que tinham como alvos outras instituições. Cerca de 100 policiais federais e 20 auditores federais participam da ação, que busca o cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva e 14 nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói e Maricá.
O esquema criminoso era comandado por um grupo de empresas de consultoria tributária e empresarial, que tinham como alvos outras instituições. Cerca de 100 policiais federais e 20 auditores federais participam da ação, que busca o cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva e 14 nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói e Maricá.
Na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, um homem foi preso. A segunda prisão ocorreu na Taquara, também Zona Oeste. Já em Niterói, Região Metropolitana da cidade, um homem e uma mulher foram presos.
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Os presos foram identificados como Wanderson Moraes Coutinho, Pamela das Chagas Coutinho (filha de Wanderson), Gustavo Moraes Coutinho (irmão de Wanderson) e Daniele Fernandes Matheus.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, duas pistolas, um fuzil, carregadores, munições e dinheiro em espécie foram apreendidos na residência de Wanderson, preso na Barra. Ele é apontado como um dos chefes da quadrilha.
Além dos mandados, o juízo da 3ª Vara Federal Criminal no Rio expediu ordens de bloqueio e sequestro de bens que ultrapassam o valor de R$ 100 milhões, em razão dos prejuízos causados à União e a terceiros.
Segundo as investigações, a organização mediava a venda de créditos fictícios, decorrentes de processos judiciais de titularidade de terceiros, para quitação de débitos tributários administrados pela Receita Federal. Para a realização dos "serviços", a quadrilha cobrava das vítimas de 40% a 60% do valor dos débitos a serem compensados.
Além disso, ainda foi constatado que o principal responsável pela fraude utiliza parentes, sua advogada e "laranjas" para ocultar a origem ilícita do dinheiro. O "cabeça" da organização criminosa transferia recursos para contas em nome dessas pessoas ou registrava móveis e imóveis em nome delas e de empresas registradas em nome dos mesmos "laranjas".
A soma dos valores que se pretendia compensar em tributos federais é de aproximadamente R$ 100 milhões tendo havido a confirmação, por autoridade judicial, da quantia de R$ 2 milhões em tributos federais e de efetivo prejuízo financeiro para a União.
Os investigados vão responder pelos crimes de estelionato qualificado, falsificação de documento, lavagem de dinheiro e associação criminosa, com penas que, somadas, podem chegar a 23 anos de prisão.
Segundo as investigações, a organização mediava a venda de créditos fictícios, decorrentes de processos judiciais de titularidade de terceiros, para quitação de débitos tributários administrados pela Receita Federal. Para a realização dos "serviços", a quadrilha cobrava das vítimas de 40% a 60% do valor dos débitos a serem compensados.
Além disso, ainda foi constatado que o principal responsável pela fraude utiliza parentes, sua advogada e "laranjas" para ocultar a origem ilícita do dinheiro. O "cabeça" da organização criminosa transferia recursos para contas em nome dessas pessoas ou registrava móveis e imóveis em nome delas e de empresas registradas em nome dos mesmos "laranjas".
A soma dos valores que se pretendia compensar em tributos federais é de aproximadamente R$ 100 milhões tendo havido a confirmação, por autoridade judicial, da quantia de R$ 2 milhões em tributos federais e de efetivo prejuízo financeiro para a União.
Os investigados vão responder pelos crimes de estelionato qualificado, falsificação de documento, lavagem de dinheiro e associação criminosa, com penas que, somadas, podem chegar a 23 anos de prisão.