A transmissão, parte fundamental no funcionamento de um carro, envolve desempenho, praticidade e conforto. Há quem se divirta com um bom câmbio manual de cinco ou seis marchas. Mas também existem aquelas pessoas que prezam pela ausência do pedal de embreagem, principalmente no cansativo 'anda e para' dos abarrotados centros urbanos. "Existem três tipos de câmbios mais comuns: manual, automático e automatizado. Porém, nem todo motorista conhece ou sabe como é o seu funcionamento", comenta Emerson Feliciano, superintendente do Cesvi/Mapfre.
No caso do manual, ainda o mais comum no mercado brasileiro, o sistema funciona com engrenagens de diferentes tamanhos e que representam as respectivas marchas, acionadas pela alavanca do câmbio e acopladas ao motor através da embreagem. Segundo o especialista, é o sistema que mais permite 'interação' entre o motorista e o veículo.
Já as transmissões automáticas fazem as mudanças de marchas de forma independente, de acordo com a aceleração do veículo. Além disso, esse tipo de câmbio não possui o pedal da embreagem. Conta com um conversor de torque, um sistema hidráulico que realiza o acoplamento do câmbio ao motor.
Esse tipo de câmbio pode ter marchas de acordo com o número de engrenagens do câmbio ou pode não ter marchas. É o caso das transmissões do tipo CVT. Elas utilizam duas polias cônicas que se alternam em dimensão, gerando, assim, uma relação infinita de posições. Geralmente contam com quatro posições: P (parking ou posição de parada), R (ré), N (neutro) e D (drive).