Essa é para os pais de primeira viagem: montar o quarto do bebê pode ser algo prazeroso. Existe um leque de opções no mercado, mas algumas são melhores e com resultados mais agradáveis do que outras. Arquitetos e decoradores recomendam, entre outras coisas, atenção a detalhes como cores das paredes e escolha de móveis funcionais.
O primeiro passo é estabelecer prioridades. Especialistas apontam que a funcionalidade deve ser privilegiada, já que cuidar de um recém-nascido é uma tarefa bem cansativa (apesar de valer muito a pena). "O principal ponto é levar em consideração que o quartinho precisa ser um ambiente funcional e de fácil manutenção", diz a arquiteta Ana Paula Briza, do escritório Triarq Studio.
Um exemplo é a escolha do cantinho para a amamentação. Uma poltrona bonita pode ajudar a mamãe em um momento tão delicado, mas também pode representar um charme na decoração do quarto. O móvel não deve, no entanto, ser desproporcional ao tamanho do cômodo. "O item é muito relevante. A mamãe passa muito tempo sentada nela. Precisa ser uma poltrona confortável", explica a arquiteta do Triarq Studio, Fernanda Takadachi.
Outro exemplo interessante: o quartinho do bebê pode ser um ambiente que estimule o desenvolvimento da criança. O uso de espelho próximo ao piso auxilia a criança a se reconhecer, a se sentir mais segura e a entender os limites de seu corpo. Já os brinquedos e livros localizados de forma mais acessível fortalecem a autonomia da criança.
Além disso, para quem ainda não quer investir em um guarda-roupa no quarto do bebê, as mamães e papais podem optar por uma cômoda que também poderá ser usada como trocador, poupando espaço. "Todas as roupas do bebê cabem dentro de uma cômoda. Muitas vezes, o uso de guarda-roupa torna-se desnecessário", esclarece a arquiteta Ana Paula.
Cores
As cores do quarto são outro item que deve ser observado. Hoje, já não há mais o hábito inegociável de pintá-lo de rosa para menina e azul para menino. Pode-se usar cores pastéis ou desenhos com temas infantis. "Os cômodos ganham tintas fortes e vivas ou até mesmo cimento queimado ou um tom cinza", explica Patricia de Palma, da SP Estudio.
Outra novidade que chegou no setor são os quartos montessorianos (com cama baixa e sem base) em vez dos berços. "A cama baixinha dá liberdade para a criança levantar e sair quando quiser, estimulando o desenvolvimento dela", complementa a arquiteta Fernanda.