A reuni�o tamb�m abordou a quest�o das fam�lias separadas pela guerra. Os dois pa�ses "decidiram continuar com o programa de reuni�o de fam�lias separadas"
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O Dia
O sul-coreano Moon Jae-in e o norte-coreano Kim Jong Un: sorrisos - AFP
Washington - A cúpula coreana precedeu um encontro muito esperado entre Kim e o presidente americano Donald Trump, que afirmou que "o tempo dirá" se os resultados foram positivos. "Depois de um ano furioso em lançamentos de mísseis e testes nucleares, está acontecendo um histórico encontro entre as Coreias do Norte e do Sul", tuitou Trump. "Estão acontecendo coisas boas, mas apenas o tempo dirá", ponderou.
A China ressaltou a "coragem" de Kim e Moon, enquanto o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe evocou "um passo positivo para uma resolução de uma série de questões envolvendo a Coreia do Norte". O Kremlin comemorou "novidades muito positivas".
A reunião também abordou a questão das famílias separadas pela guerra. Os dois países "decidiram continuar com o programa de reunião de famílias separadas".
Coreia desnuclearizada
O l�der norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, estabeleceram ontem um compromisso com a desnucleariza��o e prometeram que n�o haver� mais guerra na pen�nsula, ap�s uma reuni�o de c�pula na Zona Desmilitarizada que entrar� para a hist�ria.
Ap�s um aperto de m�o muito simb�lico na fronteira, Kim Jong Un afirmou que a Coreia est� "no limiar de uma nova hist�ria".
Primeiro l�der norte-coreano a pisar em solo sul-coreano desde a guerra (1950-1953), ele disse ter ficado emocionado ao cruzar a barreira de cimento de alguns cent�metros de altura que demarca a fronteira na cidade de Panmunjom.
"Os dois l�deres declaram solenemente diante dos 80 milh�es de coreanos e do mundo inteiro que n�o haver� mais guerra na pen�nsula coreana", afirmou a "Declara��o de Panmunjom" publicada ap�s o encontro e que cita tamb�m a "desnucleariza��o total".
Ap�s a assinatura do texto, Kim e Moon se abra�aram, ao final de um dia de demonstra��es de amizade.
Os dois vizinhos indicaram que v�o buscar encontrar os Estados Unidos e a China, "em vista de declarar o fim da guerra e estabelecer um regime de paz permanente e s�lido" na pen�nsula. Os dois pa�ses seguem tecnicamente em guerra.
