Justi�a decreta pris�o preventiva de Monstro de Corumb�

Decis�o tamb�m vale para Cleusa Balbina e Jos� Messias, casal que encomendou mortes a Sailson Jos� das Gra�as

Por O Dia

Rio - A Justi�a do Rio decretou a pris�o de Sailson Jos� das Gra�as, que confessou ter matado 43 pessoas, sete dessas mortes j� confirmadas pela pol�cia. A decis�o tamb�m vale para Cleusa Balbina e Jos� Messias, apontados como mandantes de homic�dios praticados pelo monstro de Corumb�.

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A decis�o foi tomada nesta segunda-feira pelo juiz Alexandre Guimar�es, da 4� Vara Criminal de Nova Igua�u, e leva em considera��o a "periculosidade" dos acusados, o risco dos delitos de repetirem pelo serial killer e a seguran�a das testemunhas. "H� grav�ssimo risco � ordem p�blica se qualquer dos indiciados forem prematuramente soltos", diz o texto.

Filhos confirmam que m�e foi morta pelo Monstro de Corumb�

?Dois filhos de uma mulher morta no in�cio do ano estiveram nesta segunda-feira na sede da Divis�o de Homic�dios da Baixada Fluminense para confirmar que sua m�e foi uma das sete v�timas de Sailson Jos� das Gra�as, o Monstro de Corumb�. Marilene de Oliveira Silva de Brito, de 44 anos, foi encontrada morta dentro de casa, no dia 23 de janeiro, no bairro Santa Rita, em Nova Igua�u, na Baixada Fluminense.

Clauciele Silva Brito do Nascimento, de 25 anos, filha da v�tima, disse que resolveu ir at� a delegacia ap�s ver na TV Sailson mostrando a casa onde teria matado uma pessoa. A resid�ncia em quest�o, era da sua m�e.

Na foto%2C Glaucielem Silva Brito do Nascimento%2C 26 anos e o o seu irm�o Jo�o Roberto%2C 22 anos%2C filhos da Marilene de Oliveira Silva de BritoFabio Gon�alves / Ag�ncia O Dia

"Vim na delegacia depois de ver uma reportagem onde o Sailson afirma ter matado uma das v�timas. Eu reconheci a casa onde ele mostrou, que era a casa da minha m�e".

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Ele disse que a m�e trabalhava numa padaria e antes passava na casa da irm�. Como ela n�o tinha feito isso naquele dia, ela foi at� a casa de Marilene, que morava sozinha, e encontrou o corpo. "Ele pegava �s 14h no trabalho, mas antes de ir, passava na casa da irm�. Como isso n�o aconteceu, por volta de 14h30 fui na casa da m�e e a encontrei na cama, esfaqueada e com um travesseiro na cabe�a", disse.

"Ele (Sailson) entrou por uma janela que estava aberta e atacou a minh� m�e. Era uma mulher boa, que vivia do trabalho para a igreja. E aconteceu uma atrocidade dessa", lamentou a filha.

Clauciele revelou que o principal suspeito do crime era um ex-namorado da sua m�e. "Esse tempo todo a gente acreditava que o crime teria sido por motivo passional, pois foi registrado assim pela pol�cia. Eles desconfiavam de um ex-namorado da minha m�e".

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