Rio - Os vencedores do 21º Prêmio Tamborim de Ouro e da 2ª edição do Troféu Nota 10 serão premiados em festa regada a muito samba na Feira de São Cristóvão, amanhã, das 13h às 18h. As homenagens são oferecidas, respectivamente, pelos jornais O DIA e MEIA HORA aos destaques do Carnaval carioca. Aberto ao público, o evento será realizado no palco João do Vale e animado com apresentações das agremiações presentes.
Um dos concursos mais respeitados do Grupo Especial do Rio de Janeiro, o Tamborim de Ouro elegeu a Paraíso do Tuiuti em sua categoria principal (Escola de Ouro) em 2018. Já o grande prêmio do Troféu Nota 10, destinado à Série A, foi para a Unidos de Padre Miguel. Pela primeira vez, o Tamborim também reverencia as agremiações mirins no evento. As vencedoras são Mangueira do Amanhã (na categoria Escola de Samba e Samba), Pimpolhos da Grande Rio (no quesito Bateria) e Corações Unidos do Ciep (por Mestre-Sala e Porta-Bandeira). A lista completa dos ganhadores está ao lado.
A festa será transmitida ao vivo pelas páginas dos dois jornais no Facebook. Uma novidade desta edição é uma bateria especialmente formada para representar o Tamborim de Ouro, sob o comando do veterano Mestre Paulinho. A apresentação do evento ficará a cargo de Fábio Fabato, um dos jurados do Tamborim, e do repórter Rodrigo Teixeira, que apresenta vídeos nas redes sociais do MEIA HORA.
"É o meu segundo ano como jurado e o primeiro ano apresentando 'mui' honrosamente ao lado de Rodrigo. Estou muito feliz por estar aqui neste prêmio. O que mais me deixou contente este ano foi a vitória do Tuiuti. Foi um desfile surpreendente e o jornal O DIA, que tem essa vocação popular, fez jus à voz do povo premiando a escola que o povo queria que ganhasse", disse Fábio Fabato.
"Esse prêmio é um marco do Carnaval. Quando acabam os desfiles, todo mundo quer saber quais foram os melhores. A voz dos nossos jurados é o termômetro da Sapucaí. Fiquei muito feliz com o convite. Amanhã é dia da gente fechar o Carnaval em grande estilo", ressaltou Rodrigo Teixeira.
Com o enredo 'Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?', a Tuiuti abordou a existência do trabalho escravo que persiste até hoje em alguns setores, e as fragilidades das relações trabalhistas. Já a Unidos de Padre Miguel apostou no enredo 'O Eldorado Submerso, Delírio Tupi-Parintintin', que tratou do universo imaginário dos povos indígenas e caboclos ribeirinhos da Amazônia.