Rio - Agentes da Polícia Civil realizam uma operação no Morro do Dezoito, em Água Santa, na Zona Norte do Rio, na manhã desta sexta-feira. A ação tem como objetivo resgatar os restos mortais da estudante da Universidade Estadual do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Matheusa Passarelli, assassinada por criminosos na comunidade, além de prender os responsáveis. Um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi baleado em confronto com traficantes.
Participam da operação agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), com apoio da Core e um helicóptero blindado. O policial baleado na perna foi socorrido para um hospital da região. Não há informações sobre o seu estado de saúde.
No início da manhã, moradores do Morro do Dezoito e região relataram um intenso tiroteio. "Quando saí de casa, em Piedade, às 6h40, escutei os tiros com rajada de balas. Parecia que vinha de helicóptero. E está cheio de polícia e Exército na rua", escreveu uma internauta.
Estudante morta em julgamento do tráfico
Segundo a delegada Ellen Souto, Matheusa foi 'julgada' e morta por traficantes. Quando foi encontrada pelos bandidos, a vítima falava frases desconexas e estava nua. "Ele saiu da festa, tirando as roupas, em surto.
Ela foi encontrada por traficantes do Morro do Dezoito nua, falando frases desconexas e levada para um 'julgamento'", afirmou a delegada Ellen Souto, que investiga o caso. Matheusa teve o corpo incinerado, segundo a investigação.
"Esse foi o primeiro surto dele. Ele não tomava remédios. Estamos apurando quem participou da execução assim como o que provocou o surto", completou Ellen ao explicar o caso.
Procurado pelo O DIA, a assessoria da Polícia Civil não deu mais detalhes sobre o agente da Core baleado.
