O editor Roberto Muylaert continua com a sua costumeira preven��o contra os militares adquirida no regime militar. N�o � verdade que os militares vestiram a pele de cordeiro no per�odo autorit�rio, quando t�nhamos verdadeiras autoridades; ao contr�rio, envergaram com orgulho os uniformes da Marinha, do EB e da FAB, derrotando os inimigos da p�tria, com todo o rigor. O artigo 'Dif�cil de dar certo' diz que os generais eleitos indiretamente pelo Congresso n�o seriam eleitos democraticamente, mas pior � se eles tivessem deixado que a oposi��o aos militares os tivesse rendido. Muylaert s� se lembra das palavras do pai em 1964, mas n�o se lembra do apoio que a m�dia,a OAB, a CNBB e o povo deram ao golpe c�vico-militar de 1964. Espero que ele se retrate, em artigo, da ofensa gratuita aos militares.

Paulo Marcos Gomes Lustoza

Copacabana

Parab�ns ao Sr. Arist�teles Drummond. Ele � um dos poucos jornalistas do jornal O Dia que emitem suas opini�es com total isen��o. E mais uma vez assim o fez. A cada coluna sua, mostra como se portam os governos n�o torturadores: agora fala do retorno vergonhoso da febre amarela (mas num per�odo sem tortura). Tamb�m mostra como est� a economia do Nordeste com o assistencialismo eleitoreiro do Bolsa Fam�lia. E � um dos raros que criticam abertamente o divino Poder Judici�rio: aquele que manda em tudo e sabe tudo. Morrem mais policiais e bandidos gra�as � imprensa e � Justi�a brasileiras. Ambas conseguiram subverter a ordem. Fizeram de tudo para que isso acontecesse. E est� a� o resultado. Excelente quando ele escreve que "o brasileiro neste clima tende a tudo criticar e reclamar, quando se precisa � apoiar boas iniciativas". Muito bom! � isso mesmo! O brasileiro s� sabe reclamar de tudo! Mas, na hora do voto... 80% dos pol�ticos s�o reeleitos. Por fim, lembrando que o colunista Roberto Muylaert utilizou um argumento furado para falar da interven��o federal: os governos militares, que, segundo ele, s� houve torturas. Mas, � verdade, hoje vivemos sem tortura, mas tamb�m vivemos, democraticamente, sem emprego, sem sa�de, sem educa��o, sem seguran�a, com febre amarela e com dengue. Tudo democraticamente e sem tortura.

Carlos Renato Souza dos Anjos

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