Interven��o federal na seguran�a

Leitores do DIA comentam presen�a do governo federal no comando da seguran�a no estado

Por O Dia

Sob sol forte, os militares das Forças Armadas ocuparam todas as passarelas do Aterro do Flamengo para a visita do presidente Michel Temer ao Palácio Guanabara
Sob sol forte, os militares das Forças Armadas ocuparam todas as passarelas do Aterro do Flamengo para a visita do presidente Michel Temer ao Palácio Guanabara -

Tudo certo. Ou quase, quando trata-se da intervenção do governo federal no Rio, onde a situação (crime e corrupção) está insustentável. As incertezas vêm, exatamente, da grande pressão que se insurgirá da esquerda maligna e maliciosa do país e de pessimistas de plantão que acham que não serão suficientes para diminuir os terríveis índices de criminalidade que assolam o Rio e quase todo o Brasil. Têm, ainda, as leis atuais que favorecem o infrator e aquele que rouba, sequestra, mata, estupra, enfim, barbariza e muitas vezes ainda sai pela porta de frente da delegacia livre, leve, solto e rindo da cara de uma sociedade que, pelo menos até 31 de dezembro, terá uma instituição forte a lhe defender. Para que a intervenção dê certo, de verdade, deixando todas as dúvidas para trás de que é pra valer, para intimidar o traficante, "eliminar" o assassino, o estuprador, o sequestrador e todo o resto da escória da humanidade, é preciso que se mantenha as Forças Armadas equidistantes das tentações ( permanente vigília dos comandos), a Justiça Comum apoie a Justiça Militar e as demais instituições sejam reconhecidas como malha protetora para que, assim, o crime organizado e os delinquentes saibam que há um comando central (e legal) que conta com total apoio dos homens e mulheres de bem. Que está disposto a ir para a guerra com tudo. Para vencer.

João Direnna

Niterói

Essa intervenção federal no Rio de Janeiro não passa de um show pirotécnico, um certificado de incompetência dos governos federal e estadual. A insegurança pública impera em todo o território nacional. O Rio é apenas o Quartel-General do crime organizado. Se o governo federal quer efetivamente golpear o crime organizado, por que não coloca o Exército, a Marinha e a Aeronáutica para cuidar, com austeridade, das nossas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas? Afinal, proteger o território nacional não é uma atribuição das Forças Armadas, prevista na Constituição? Esse papo de que é inviável fiscalizar 17 mil quilômetros de fronteiras é "história para boi dormir"...

Rubens Falcão

Nova Iguaçu

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