A vida é o principal patrimônio do ser humano e para gozá-la bem é preciso ter saúde. A forma como lidamos com essa questão difere de indivíduo para indivíduo. Conheço gente que não gosta de ir ao médico, e também gente que procura atendimento e faz, de tempos em tempos, seu check-up. E quando pensamos nele imaginamos logo uma consulta com um médico clínico-geral, uma ida ao dentista e, no caso das mulheres, ao ginecologista. E por que não incluímos o dermatologista? Boa pergunta.
A pele é o maior órgão do corpo humano. Ela nos protege e também diz o que acontece dentro de nós. Ter atenção em relação às suas manifestações é um bom indicativo para saber o que se passa em nosso organismo. Em seu site, a Sociedade Brasileira da Dermatologia do Rio de Janeiro (SBD-RJ) ensina que 'mesmo em toda sua plenitude corporal, o ser humano pode contrair mais de duas mil doenças, incluindo as que afetam os órgãos genitais, os lábios, a boca e as regiões periorificiais (ao redor de um orifício), além dos cabelos, unhas e mucosas'. E lista que a visita ao dermatologista é necessária em algumas situações bem conhecidas. Queda de cabelo, por exemplo, pode ser um problema no couro cabeludo, o que acontece na maioria das vezes, ou estar ligada às glândulas.
Quem tem uma cicatrização demorada deve observar se aparecem feridas constantes que demoram a curar, o que pode ser um sinal de que sua pele precisa ser avaliada. Preste atenção também em feridas que, mesmo depois de cicatrizadas, voltam a sangrar. Elas podem indicar câncer da pele ou diabetes. Pintas pelo corpo que mudam com o tempo, unhas frágeis e coceira genital são outros sintomas que também precisam de uma avaliação do dermatologista.
Com a economia tentando se recuperar e o desemprego ainda alto no Rio, é importante ressaltar que é possível buscar atendimento com dermatologistas na rede pública de saúde. Ao menos uma vez ao ano é recomendável visitar um dermatologista. E preste atenção ao que sua pele fala.
