Febre amarela: mortes chegam a sete

Novos casos fatais s�o de moradores de Friburgo e Teres�polis. S�o Gon�alo investiga �bito suspeito

Por ASSINATURA REP�RTER ??????

Em S�o Gon�alo, com grandes filas, a prefeitura aumenta, a partir de hoje, o n�mero de postos de vacina��o
Em S�o Gon�alo, com grandes filas, a prefeitura aumenta, a partir de hoje, o n�mero de postos de vacina��o - Estefan Radovicz

Rio - Com a confirmação de mais uma morte em Teresópolis e outra em Nova Friburgo, subiu para sete o número de vítimas fatais da febre amarela no Estado do Rio de Janeiro em 2018. A vítima em Teresópolis, Darci de Almeida Cruz, de 64 anos, morreu no domingo, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz, onde estava internado. O outro caso em Teresópolis foi de um morador do bairro Prata do Aredes, de 48 anos, que morreu na semana passada. Outros dois moradores do município continuam internados no Centro de Infectologia da Fiocruz.

O morador de Nova Friburgo que teve a morte confirmada na tarde de ontem é Marlon Dutra, de 21 anos. O rapaz estava no mesmo hospital que o idoso. Ele foi internado no dia 15.

Também ontem, a Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo confirmou que está investigando uma morte com suspeita de febre amarela. Segundo a pasta, Marli Brito da Silva, que não teve a idade divulgada, deu entrada na Unidade Municipal de Pronto Atendimento (UMPA) de Nova Cidade neste domingo e faleceu cinco horas depois, com o diagnóstico de infecção generalizada. No entanto, a causa da morte só poderá ser confirmada após o resultado da sorologia realizada pela Fiocruz.

Segundo a secretaria muncipal de Saúde de São Gonçalo, os pontos de vacinação para febre amarela serão ampliados de 17 para 38 a partir de hoje. O Partage Shopping terá um posto de vacinação, no horário de 11h às 16h.

A Secretaria de Saúde confirma 15 casos de febre amarela silvestre em humanos, no total.

HEMORIO

A partir de ontem, os doadores de sangue que comparecerem ao Hemorio, centro que coordena o recolhimento e distribuição de sangue no Rio de Janeiro, podem também tomar a dose da vacina contra a febre amarela.

A campanha de vacinação contra a doença prossegue até sábado. O centro vai disponibilizar, diariamente, 400 doses da vacina contra a doença. Os voluntários que doarem sangue ou os que forem considerados inaptos para tal, após passar por triagem clínica, poderão receber a vacina.

"Estamos pedindo que a população busque a vacina. Com isso, ampliamos o número de doações e também vacinamos mais pessoas", disse o o secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr.

Teixeira Júnior ressaltou que no Hemorio só serão vacinados os candidatos à doação de sangue, o que torna, portanto, "necessário que o doador passe pela triagem antes da imunização".

O Hemorio é responsável pelo abastecimento das emergências dos hospitais da capital, maternidades e outras unidades de saúde e, também, pelo envio de sangue, quando necessário, para outras cidades. Nos dias que antecedem o carnaval, a unidade recebe até 40% menos doadores de sangue.

 

Fiocruz solta mais 'Aedes do Bem', e OMS faz alerta

Aedes aegypti: transmissor de uma s�rie de doen�as - Comunica��o/Instituto Oswaldo Cruz

Mosquitos Aedes aegypti infectados com a bact�ria Wolbachia ser�o liberados em fevereiro em mais 14 bairros da Zona Norte, em nova etapa de experimento da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz). O objetivo � o cruzamento com insetos infectados com os que est�o na natureza, substituindo a popula��o original.

A bact�ria n�o faz mal ao organismo humano e tem a capacidade de bloquear o ciclo da zika, da dengue e da chikungunya no mosquito Aedes. Com a substitui��o, a tend�ncia � a queda na incid�ncia das doen�as. Por�m, ainda n�o � poss�vel afirmar que o experimento tem sido eficiente.

Na primeira etapa, em agosto de 2015, foram soltos mais de 3 milh�es de mosquitos com Wolbachia em Tubiacanga, na Ilha, e em Jurujuba, em Niter�i.

J� a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) avaliou, em informe, que a campanha de vacina��o no Brasil para frear a febre amarela enfrentar� dificuldades. A organiza��o apontou que o fato de muitas pessoas n�o estarem vacinadas representa um risco s�rio de mudan�a no padr�o de transmiss�o da doen�a. "� importante notar que, diante da escola e dimens�o, essa campanha de vacina��o em massa provavelmente seja caracterizada por desafios log�sticos significativos", alertou

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