Amigos de gar�om morto na Tijuca fazem manifesta��o

Passeata foi em sil�ncio, e, depois, houve apita�o em frente a bar

Por PALOMA SAVEDRA

Manifestantes levaram rosas brancas e pintaram o ch�o da rua
Manifestantes levaram rosas brancas e pintaram o ch�o da rua - REPRODU��O FACEBOOK

Uma semana após a morte trágica do garçom Samuel Ferreira Coelho, de 24 anos, familiares e amigos do jovem fizeram um ato contra a violência, ontem à tarde, na Tijuca. Cerca de 200 pessoas participaram da passeata, que teve início na Praça Xavier de Brito e terminou no Bar do Pinto, na Rua Conde de Bonfim, onde o rapaz trabalhava e acabou sendo atingido, na noite do dia 27 de janeiro, por um tiro de fuzil.

Conhecido como Samuca, a vítima estava atendendo clientes na calçada do estabelecimento, na noite daquele sábado, quando criminosos armados com fuzis, distribuídos em seis carros, atiraram pela via durante uma perseguição policial.

Durante a passeata, todos ficaram em silêncio a pedido da mãe, a costureira Raimunda Maria da Conceição, 63 , e alguns seguravam rosas brancas. Depois que todos chegaram ao bar, houve um apitaço, e manifestantes pintaram o chão do local.

A mãe do jovem preferiu que evitassem pedidos de "justiça". "No Brasil, não temos isso. Quando gritam por justiça, nada acontece", disse ela. "O que aconteceu me dói, machuca... mas tenho a certeza de que cumpri meu papel de mãe. Ele era um rapaz trabalhador, calmo, e querido por todos".

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