Pouco antes do carnaval a Uber lançou uma campanha contra o assédio e a LGBTfobia nas redes sociais. Porém, muitos motoristas que trabalham com o aplicativo não gostaram nada da ideia e se revoltaram em um grupo no Facebook criticando a empresa.
Uber: não respeita dois homens se beijando? A Uber não é pra você
— (@D4V14D0) February 24, 2020
motoristas: pic.twitter.com/hNpfBohqWM
Uber: não respeita dois homens se beijando? A Uber não é pra você
— (@D4V14D0) February 24, 2020
motoristas: pic.twitter.com/hNpfBohqWM
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A campanha tem o objetivo de mostrar, não apenas para os usuários, assim como para os motoristas, que o aplicativo está com um novo código de conduta, onde não será tolerado de forma alguma pessoas racista, homofóbicas ou que tenha qualquer tipo de comportamento preconceituoso e discriminatório.
O problema foi que muitos motoristas do aplicativo não gostaram dessa conversa e se revoltaram publicando em grupos do Facebook mensagens agressivas e repúdio à comunidade LGBTQ+.
Em uma das publicações, um motorista chegou a dizer que dois passageiros gays se beijassem dentro de seu carro ele iria expulsar e agredi-los fisicamente.
Os comentários homofóbicos e ameaças acabaram vazando na internet.
Os comentários homofóbicos e ameaças acabaram vazando na internet.
Muitos internautas disse que mesmo com a campanha da Uber, nada mudará, pois o comportamento das pessoas é imprevisível, principalmente aquelas que tem preconceito.
Essa polêmica ocorre logo após dois casos sobre discriminação e homofobia ocorrerem com usuários do aplicativo. Um dos casos aconteceu nos Estados Unidos, com um youtuber famoso, que foi ameaçado, junto com seu funcionário, dentro do veículo.
Essa polêmica ocorre logo após dois casos sobre discriminação e homofobia ocorrerem com usuários do aplicativo. Um dos casos aconteceu nos Estados Unidos, com um youtuber famoso, que foi ameaçado, junto com seu funcionário, dentro do veículo.
Aqui no Brasil, a cantora Amanda Versus, relatou que foi maltratada por um motorista da Uber, após fazer um carinho na namorado dentro do carro. O motorista ‘ordenou’ que ela parasse de acariciar a companheira e não mais relacionasse a palavra ‘amor’ a elas duas. Amanda, que é também é advogada, mandou ele parar o veículo para descer. Segundo ela, o motorista, com raiva, parou o carro de modo agressivo e a deixou assustada e com medo.
Outro lado
Em nota encaminhada ao Meia Hora, a Uber reiterou que não tolera nenhum tipo de discriminação em viagens por meio de sua plataforma. Veja o comunicado na íntegra.
"A Uber não tolera qualquer forma de discriminação em viagens realizadas em sua plataforma. O motorista foi banido e estamos à disposição para colaborar com as autoridades, nos termos da lei. A Uber defende o respeito à diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e justiça para todas as pessoas LGBTQIA+."
Em nota encaminhada ao Meia Hora, a Uber reiterou que não tolera nenhum tipo de discriminação em viagens por meio de sua plataforma. Veja o comunicado na íntegra.
"A Uber não tolera qualquer forma de discriminação em viagens realizadas em sua plataforma. O motorista foi banido e estamos à disposição para colaborar com as autoridades, nos termos da lei. A Uber defende o respeito à diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e justiça para todas as pessoas LGBTQIA+."