Rio - Abatido pela derrota para a Universidad de Chile, em São Januário, quarta-feira à noite, o Vasco tenta se reerguer ainda sob o efeito da virose que derrubou mais de meio time às vésperas da estreia no Grupo 5 da Libertadores. O golpe foi duro, mas o diagnóstico ainda é impreciso. O medicamento mais eficaz para recuperar a confiança da torcida e da própria equipe é vencer.
Até o dia da revisão, no confronto com Cruzeiro, dia 4 de abril, e Racing, 19, fora de casa, o técnico Zé Ricardo terá tempo para tratar as feridas ainda abertas e encontrar soluções para problemas recorrentes da equipe, em todos os setores.
"Foi um resultado que não esperávamos. A expectativa era grande para a estreia. Pegamos uma equipe arrumada, experiente, que teve alguns momentos melhores do que a gente. Tivemos nossos momentos. Até certo ponto, eles fizeram gol em um lance isolado, jogada de lateral. Minutos antes tivemos um lance com Rildo. Foi decidido em um detalhe", analisou Zé Ricardo.
DECISÃO NA TAÇA RIO
Líder do Grupo B da Taça Rio, com dez pontos, o Vasco precisa vencer o Botafogo, domingo, no Nilton Santos, para garantir vaga na semifinal do returno e não correr risco de não ficar entre os quatro melhores na classificação geral, que garante um lugar na semifinal do Campeonato Carioca. É preciso virar a chave para alavancar a reação cruzmaltina.
Na última rodada, no sábado, o time venceu o Madureira, por 3 a 1, em Moça Bonita, mesmo poupando titulares.
"Jogo importante contra o Botafogo. Não estamos classificados ainda. Vamos encarar com a maior firmeza possível. Esperamos ter todos à disposição. Vamos com força total", afirmou Zé Ricardo.