Rio - O Flamengo admitiu que é usado poliuretano entre as chapas metálicas do alojamento onde estavam os atletas mortos no Ninho do Urubu, na última sexta-feira. Entretanto, com base em informações da empresa NHJ, que detém contrato de locação dos módulos e com a qual se reuniu com representantes neste domingo, disse que o material não é propagador de incêndios, por ter "característica auto-extinguível".
Peritos que trabalharam no Centro de Treinamento do Flamengo investigam se a estrutura dos contêineres que pegaram fogo tinha a presença de poliuretano, o mesmo material altamente inflamável que serviu de combustível no incêndio da Boate Kiss, em 2013. O desastre no CT do clube rubro-negro matou dez jogadores e deixou três feridos, um deles em estado grave. A informação foi divulgada pelo Jornal Nacional, da Rede Globo.
"Cabe informar que o Flamengo detém contrato vigente de locação dos alojamentos modulares (módulos habitacionais) com a empresa NHJ do Brasil, que é reconhecida como pioneira e uma das líderes do mercado. A referida empresa detém todas as certificações exigidas pela legislação brasileira, em especial a ISO 9001. Os módulos habitacionais utilizados pelo Clube atendem a todas as exigências das normas NR-18 e NR-24", diz o Flamengo em nota.
Sobre os ar-condicionados, o clube falou que a empresa Coldman Refrigeração LTDA. – ME realizou no último dia 5 de fevereiro a manutenção preventiva de rotina nos seis aparelhos instalados no alojamento modular utilizado pelos atletas das categorias de base. A Coldman ten contrato com o Flamengo desde 1º de agosto de 2013 e o prazo é até 31 de agosto de 2019.