Agentes da Defesa Civil estadual estão preparando ações conjuntas com as equipes dos municípios de Miguel Pereira e Barra Mansa, no Centro-Sul Fluminense, para avaliar a possibilidade de decretação de situação de emergência em caso de necessidade. A Defesa Civil informou que só pode fazer este tipo de apoio quando ocorrem "eventos que extrapolam a capacidade de atuação dos municípios". As duas cidades foram atingidas por fortes chuvas na tarde desta quarta-feira.
O governador em exercício, Cláudio Castro, programou para hoje uma viagem aos locais atingidos. Em Barra Mansa, está prevista uma ida ao bairro Boa Sorte e à prefeitura da cidade, onde se reunirá com o prefeito Rodrigo Drable. Logo depois, Castro vai para Miguel Pereira, onde vai ver de perto a situação no distrito de Portela e encontrar o prefeito André Português.
PETRÓPOLIS
PETRÓPOLIS
A cidade de Petrópolis, na Região Serrana, também foi atingida ontem por fortes chuvas, e de acordo com o secretário de Defesa Civil, Paulo Renato, a previsão para esta quinta é de mais 45 mm de chuva. Ele alertou os moradores do município a ficarem atentos. Nesta quarta, em apenas uma hora, o pluviômetro registrou 96,4 mm de chuva no bairro Bingen.
Em consequência da chuva, 15 imóveis estão interditados. O corpo técnico da Defesa Civil permanece nas ruas fazendo os atendimentos.
Desde o início da chuva, ontem até a manhã de hoje, a Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias registrou 124 ocorrências. Os desalojados estão em casas de amigos ou parentes, apesar de estar aberto o ponto de apoio na Escola Municipal Stefan Zweig. Segundo a prefeitura, 33 famílias foram cadastradas pelas equipes da Secretaria de Assistência Social.
A cabeleireira Márcia Abrantes, 47 anos, disse que a chuva, que caiu nesta quarta, durante 40 minutos, transformou a cidade em um caos.
Em consequência da chuva, 15 imóveis estão interditados. O corpo técnico da Defesa Civil permanece nas ruas fazendo os atendimentos.
Desde o início da chuva, ontem até a manhã de hoje, a Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias registrou 124 ocorrências. Os desalojados estão em casas de amigos ou parentes, apesar de estar aberto o ponto de apoio na Escola Municipal Stefan Zweig. Segundo a prefeitura, 33 famílias foram cadastradas pelas equipes da Secretaria de Assistência Social.
A cabeleireira Márcia Abrantes, 47 anos, disse que a chuva, que caiu nesta quarta, durante 40 minutos, transformou a cidade em um caos.
"Eu fui para o centro da cidade fazer algumas coisas e quando cheguei lá a água já estava contornando a Praça Dom Pedro. Na Rua do Imperador, em frente à Rua Teresa, estava tudo alagado, as lojas fecharam", disse.
Segundo a cabeleireira, quando a água baixou, o que restaram foram muito lixo e lama nas ruas. Márcia ainda teve que enfrentar a falta de transporte para voltar para casa.
Segundo a cabeleireira, quando a água baixou, o que restaram foram muito lixo e lama nas ruas. Márcia ainda teve que enfrentar a falta de transporte para voltar para casa.
"O centro da cidade ficou uma hora sem ônibus. Voltei para casa só às seis horas da noite", disse.
A irmã da cabeleireira, que trabalha em um escritório em uma loja subterrânea, também teve transtornos. Com o transbordamento do rio que corta a cidade, a água invadiu o escritório.
TRÊS RIOS
A irmã da cabeleireira, que trabalha em um escritório em uma loja subterrânea, também teve transtornos. Com o transbordamento do rio que corta a cidade, a água invadiu o escritório.
TRÊS RIOS
Em Três Rios, uma mulher e dois homens ficaram feridas após a queda de uma marquise. Segundo o subsecretário de Defesa Civil do município, Arymar Magalhães Cordeiro, as vítimas foram atendidas no Hospital Nossa Senhora da Conceição, e um dos feridos terá que fazer uma cirurgia no pé. Os outros foram liberados sem ferimentos graves.
A Defesa Civil tem feito o monitoramento do Rio Paraíba do Sul para definir medidas de emergência caso sejam necessárias. Na localidade de Ponto Azul, uma família foi removida por recomendação da Defesa Civil, por risco de desabamento da casa construída em área de risco.
A Defesa Civil tem feito o monitoramento do Rio Paraíba do Sul para definir medidas de emergência caso sejam necessárias. Na localidade de Ponto Azul, uma família foi removida por recomendação da Defesa Civil, por risco de desabamento da casa construída em área de risco.