A Polícia Militar remanejou seu efetivo para aprimorar a ronda diária nas escolas de todo o estado, após o massacre num colégio de Suzano, em São Paulo, e dois ataques em instituições de ensino no Rio. Os policiais promoverão maior aproximação com diretores e professores dos colégios por meio de visitas.
Segundo o porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, todo o policiamento disponível nas ruas atenderá as escolas. "Sempre teve efetivo policial nas escolas, porém, devido à série de episódios como Suzano e questões pontuais no Estado do Rio, redirecionamos todo o policiamento disponível para a porta de escolas", explicou. "Antes, a participação da PM era mediana, como auxílio, mas à medida que a situação se agravou e o dinamismo desses delitos ganhou relevância nacional, distribuímos o efetivo, que agora é obrigado a interagir com a direção, promover um contato pessoal, deixar um telefone disponível para qualquer problema que a escola tiver", acrescentou o porta-voz da corporação.
O procedimento também está sendo realizado em comunidades, com apoio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). "O foco da visita é a tranquilização dos colégios, pais e alunos. A presença da polícia consegue trazer rápidos esclarecimentos e já percebemos resultado", disse o coronel.