For�as de seguran�a matam o homem que atacou policiais e supermercado na Fran�a

Uma testemunha disse que o homem gritou 'Al� Akbar' ao entrar no estabelecimento, segundo uma fonte das for�as de seguran�a

Por AFP

Forças de segurança fecharam acesso à cidade de Trèbes, no sul da França, onde um homem fez reféns em supermercado.
Forças de segurança fecharam acesso à cidade de Trèbes, no sul da França, onde um homem fez reféns em supermercado. -

França - Forças de segurança mataram o homem que abriu fogo e tomou várias pessoas como reféns nesta sexta-feira em um supermercado de Trèbes, no sul da França. Pelo menos duas pessoas foram mortas e um policial foi baleado. O criminoso disse atuar em nome do grupo extremista Estado Islâmico (EI). Antes do sequestro, um homem atirou contra policiais em Carcassonne, a 15 minutos de Trèbes. A suspeita é que os dois atentados tiveram o mesmo autor. 

Um policial foi ferido a tiros no ombro, quando voltava da corrida com colegas perto do batalhão de Carcassonne, por volta das 9h30 da manhã (6h30,no horário de Brasília). Ele foi levado para o hospital e não corre risco. O carro usado neste ataque foi encontrado mais tarde no estacionamento do supermercado de Trèbes, onde ao menos duas pessoas foram mortas e um policial ficou ferido. Várias pessoas ficaram mantidas como reféns no local na manhã desta sexta-feira.

O homem entrou às 11h15, 7h15 de Brasília, no supermercado da rede SuperU e foram ouvidos tiros. Uma testemunha disse que o homem gritou "Alá Akbar" ao entrar no estabelecimento, segundo uma fonte das forças de segurança. 

Se o vínculo com o EI for confirmado, este ataque seria o primeiro desta dimensão desde a eleição do presidente Emmanuel Macron em maio do ano passado. A justiça antiterrorista assumiu a investigação do ataque, que o primeiro-ministro francês Edouard Philippe classificou como "sério".

A tomada de reféns aconteceu com a França ainda em estado de alerta, após a série de atentados desde o ataque contra a redação da revista satírica Charlie Hebdo em janeiro de 2015, que deixou 12 mortos.

A onda de atentados extremistas deixou 238 mortos e centenas de feridos em 2015 e 2016. Vários ataques ou tentativas de ataques apontaram contra militares ou policiais.  

 

 

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