Outro atentado suicida cometido por fam�lia fere dez na Indon�sia

Uma menina de 8 anos sobreviveu; o atentado foi contra uma delegacia

Por AFP

Pol�cia patrulha o entorno da sede da pol�cia de Surabaya ap�s um ataque suicida
Pol�cia patrulha o entorno da sede da pol�cia de Surabaya ap�s um ataque suicida -

Indonésia - Uma família de cinco membros, incluindo uma menina de 8 anos que sobreviveu, cometeu um atentado suicida nesta segunda-feira contra uma delegacia e feriu dez pessoas na cidade de Surabaya, a segunda maior da Indonésia, um dia depois que outra família executou vários ataques contra igrejas da mesma localidade.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou o atentado suicida contra a delegacia, segundo o instituto SITE que cita a Amaq, a agência de propaganda do grupo.

A série de atentados provoca o temor de uma influência maior do EI no Sudeste Asiático, onde reivindicou vários ataques nos últimos meses.

A Indonésia, país muçulmano de maior população do mundo, viu-se arrastada para a "guerra contra o terrorismo" com os atentados de Bali em 2002, que provocaram 202 mortes.

Os ataques de domingo contra três igrejas de Surabaya foram cometidos por seis integrantes de uma mesma família e deixaram 12 mortos.

A mãe, o pai, as duas filhas de 9 e 12 anos e os dois filhos de 16 e 18 anos estavam vinculados ao movimento extremista islamita indonésio Jamaah Ansharut Daulah (JAD), que apoia o grupo EI, segundo a Polícia.

O pai, Dita Priyanto, era o líder da célula local do movimento JAD. Foi ele que "deu instruções à célula para atuar", disse o chefe da Polícia Nacional, Tito Karnavian.

 

Os ataques em Surabaya nas últimas 48 horas podem ter sido motivados pela detenção dos líderes do JAD e estar vinculados a confrontos mortais provocados por islamitas em uma prisão de segurança máxima nas proximidades de Jacarta na semana passada, informou Karnavian.

Aman Abdurrahman, líder espiritual do JAD e preso há vários anos por ataques terroristas, seria liberado em agosto do ano passado, mas sua detenção foi prorrogada por sua suposta participação nos ataques de Jacarta em 2016.

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