Estrada de acesso � Visconde de Mau� � liberada ap�s 24 dias

DER segue trabalhando no local nos pr�ximos meses para recuperar totalmente �reas afetadas; chuva causou queda de mais de 50 barreiras e interditou parcialmente o distrito de Resende

Por O Dia

Destino tur�stico, Visconde de Mau� sofre com chuva dos �ltimos dias
Destino tur�stico, Visconde de Mau� sofre com chuva dos �ltimos dias -

Rio - Após 24 dias parcialmente isolados, moradores, comerciantes e profissionais de turismo de Visconde de Mauá, distrito de Resende, no Sul Fluminense, têm motivo para comemorar.  O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) liberou, na tarde desta quarta-feira, o tráfego na RJ-163, depois da forte chuva que atingiu a estrada e causou a queda de mais de 50 barreiras entre Mauá e a Via Dutra. O órgão, no entanto, ressalta que alguns trechos estão em meia-pista, que a velocidade máxima permitida é de 40km/h e pede atenção à sinalização. O fluxo de veículos leves e pesados está permitido e o DER conta com equipes de emergência na na região para qualquer eventualidade.

Os agentes continuarão trabalhando no trecho nos próximos meses para total recuperação dos locais afetados pela tempestade de 200mm, valor previsto para todo mês de março na cidade de Resende. 

Máquinas pesadas e caminhões seguem na Serra do Eme, que está sofrendo interdições periódicas durante o dia para facilitar o trabalho dos operadores e também garantir a segurança dos motoristas. O sistema, que prevê interrupções no tráfego de veículos das 8h às 11h e das 13h às 17h, começou a funcionar terça-feira.

 Impacto no turismo

O impacto no turismo, atividade econômica mais importante da localidade, foi sentido com cancelamentos de hospedagens para a Semana Santa. Profissionais do setor estimam 90% de desistência, o que coloca empregos em risco. Com a reabertura, a atividade deve voltar ao normal no próximo feriad.

Durante o tempo de bloqueio, a opção aos motorista foi a RJ-161, que é de terra, considerada perigosa e aumenta o percurso em 20 quilômetros. As consequências para a população de Mauá foram desde a falta de combustível, já que caminhões maiores não conseguem chegar, até a interrupção da linha de ônibus para Resende. Serviços temporários de van foram um quebra-galho.

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