'Ela reclamava dos constantes roubos na regi�o', diz amigo de mulher morta em loja na Tijuca

Ela morava no Catumbi e trabalhava h� pouco mais de um ano em um supermercado perto da papelaria, onde foi comprar um cartucho de impresso para os dois filhos usarem

Por RAFAEL NASCIMENTO

Valdisa foi morta dentro de papelaria na Tijuca -

Rio - Morta com um tiro no peito dentro da loja Kalunga, na Tijuca, na tarde desta quarta-feira, Valdisa Mota de Souza, de 59 anos, reclamava da frequência dos crimes de roubo no bairro. Ela morava no Catumbi e trabalhava há pouco mais de um ano em um supermercado perto da papelaria, onde foi comprar um cartucho de impresso para os dois filhos usarem. 

"Ela reclamava dos constantes roubos aqui na região", disse Pedro Paulo, um amigo da família. Há informações de que ela passou antes em uma agência bancária e teria sacado dinheiro, o que teria levado a abordagem dos ladrões a ela. Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu.

Ela será enterrada nesta sexta-feira às 15h30 no Cemitério do Catumbi. O marido da vítima e os dois filhos, de 23 e 29 anos, estiveram na manhã desta quinta-feira no Instituto Médico Legal (IML) para realizar a liberação do corpo.

Um funcionário da loja também foi baleado na tentativa de assalto. Felipe Jackson Emerique foi baleado e levado para o Hospital Federal do Andaraí. Ele foi operado na noite de ontem e, de acordo com a unidade, está estável e permanecerá internado na enfermaria, sem previsão de alta. Em nota, a Kalunga esclareceu que está colaborando com as autoridades "para o rápido esclarecimento dos fatos e prestará toda a assistência necessária".

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