Rio - Quer ter contato direto com a natureza e fugir do estresse do dia a dia das grandes cidades? Também já pensou em deixar o celular de lado e se esquecer das redes sociais? Pois refúgios com tais características quase impossíveis de se achar realmente podem existir. E alguns deles ficam em recantos escondidos do interior do Estado do Rio. Em Itaperuna, o Sítio Taquari e Paiol é um bom exemplo.
Localizado a cerca de três quilômetros de Retiro do Muriaé, distrito de Itaperuna, o sítio tem aproximadamente onze alqueires quase 300 mil metros quadrados. Nele, há campo de futebol, lago natural e parque infantil, além de ser possível fazer caminhadas ecológicas, cavalgadas e passeios de rafting no Rio Muriaé, entre outras atividades. Com capacidade para hospedar até trinta pessoas, espaço dispõe de três suítes duplas e três casas têm dois quartos, banheiro, cozinha com fogão e ducha externa.
"Nossa proposta é diferente. É rústica, simples. Nada de sinal de celular nem televisão. Há uns meses, colocamos internet via satélite para ter alguma comunicação com a 'civilização' e disponibilizar pagamentos em cartão. Mas não oferecemos Wi-Fi para os clientes. Eles têm que conversar, não dá para ficar grudado no celular. É um dos nossos diferenciais", avisa Clarisse Santos Magalhães, que, junto com os pais, a irmã e o marido, é responsável pela administração do Sítio Taquari e Paiol.
Além de hospedagem e atividades variadas, o espaço também tem restaurante especializado em comida caseira. E todos os pratos são preparados em fogão a lenha. Mas o local é aberto somente uma vez por semana, sempre aos domingos, de 11h às 18h. "Servimos comida de roça, como falamos aqui no interior, com buffet self-service a quilo", conta Clarisse Santos Magalhães.
Propriedade da família há vinte anos, a ideia de abrir o Sítio Taquari e Paiol surgiu recentemente. Mais precisamente em 2016, após viagem a Tiradentes, Minas Gerais, onde também foram comprados alguns móveis de demolição para a decoração. "Gostamos de receber as pessoas. E minha mãe cozinha muito bem. Pensamos em fazer disso um negócio", relembra Clarisse Santos Magalhães.
