Condena��o de Lula faz Bolsa subir 3,72% e d�lar cair 2,44%

Julgamento leva Ibovespa a bater novo recorde. Moeda fecha cotada a R$ 3,159

Por O Dia

Rio - O mercado financeiro foi afetado ontem pelo julgamento do ex-presidente Lula na 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O Ibovespa registrou novo recorde tanto no volume ao longo do dia quanto no fechamento do pregão. A sessão encerrou em 83.680 pontos, o que representa alta de 3,72% sobre a véspera, maior crescimento em 15 meses. O giro financeiro foi forte, de R$ 15,7 bilhões.

A pontuação de ontem é a maior da história da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), superando em muito o recorde de fechamento anterior, de 81.680, alcançado na segunda-feira.

Já o dólar marcou desvalorização de 2,44%, encerrando a quarta-feira cotado a R$ 3,159, valor mais baixo desde outubro. Contribuiu para a forte apreciação do real a queda generalizada da divisa norte-americana no exterior. O dólar à vista terminou em baixa de 1,93%, a R$ 3,1734. É o menor valor de fechamento desde 18 de outubro de 2017, quando ficou em R$ 3,1679. O giro foi de US$ 1,349 bilhão. Na mínima, chegou a R$ 3,1524 (-2,58%) e, na máxima, a R$ 3,2316 (-0,13%). No mercado futuro, o dólar para fevereiro encerrou em queda de 2,81%, a R$ 3,1500.

A bolsa começou a sessão aos 80.678 pontos e operava em alta moderada, mas registrou uma súbita evolução tão logo o desembargador Leandro Paulsen deu o segundo voto contra o recurso da defesa de Lula e confirmou sua condenação. O índice subiu rapidamente até os 83.567 pontos às 16h50, cerca de 15 minutos após o voto de Paulsen. Lula teve a condenação confirmada por 3 votos a zero.

As ações ligadas ao governo, de empresas estatais como Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil estiveram entre as maiores valorizações do índice à vista, entre 6% e 7%. Os papéis ON e PN da petroleira renovaram seguidas máximas levando o preço a R$ 20 e R$ 19, respectivamente - as maiores dos últimos anos.

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