Solidariedade: institui��o distribui almo�o e doa��es enchem Igreja

Este � o primeiro dia que os desalojados ganham uma refei��o; moradores pedem marmitex e fraldas

Por ESTAD�O CONTE�DO

Cruz Vermelha confirma cinco toneladas de donativos recebidos depois de desmoronamento de prédio no Largo do Paissandu em São Paulo
Cruz Vermelha confirma cinco toneladas de donativos recebidos depois de desmoronamento de prédio no Largo do Paissandu em São Paulo -

São Paulo - O almoço desta quinta-feira dos moradores que moravam no prédio que desabou em SP foi garantido por uma instituição beneficente israelita. Uma Kombi estacionou na entrada isolada em à frente da Igreja Nossa Senhora do Rosário com 200 marmitas, contendo arroz, feijão, carne e farofa. Também estão sendo distribuídos 400 kits com leite, pães, frutas e achocolatados. Este é o primeiro dia que os desalojados ganham uma refeição. Até então, haviam se alimentado de lanches, como pães e bolachas

O rabino Berel Weitman, diretor executivo da TenYad, conta que a distribuição do almoço pela instituição foi autorizada pela Prefeitura de São Paulo. "Hoje viemos ajudar entregando comida a quem mais precisa depois dessa tragédia. Conseguimos doações com padarias. Todo mundo quis ajudar", afirmou.

Segundo o rabino, a prioridade é atender os moradores que foram desalojados do desabamento, mas pessoas em situação de rua que estão nas grades também vão receber o alimento. Weitman explica que o trabalho de distribuição de marmitas na hora do almoço vai continuar nos próximos dias.

A instituição atua há 25 anos no combate à fome no Estado. São distribuídos diariamente pela entidade 2,5 mil pratos quentes por dia para moradores de rua da capital paulista.

Igreja cheia de doações

A quantidade de doações para os desabrigados foi tão grande que, já na manhã desta quarta-feira a Igreja Nossa Senhora do Rosário, no centro, fechou as portas para a entrega de mais alimentos e roupas, por falta de espaço. Quem tentava deixar sacolas no local tinha o pedido negado pelo vigia, que alegava lotação. O próprio movimento de moradia que morava no prédio está recusando roupas.

Os moradores pedem marmitex e fraldas. Por falta de cozinha comunitária no local, doações como arroz, feijão e óleo estão empilhadas, sem que possam ser utilizadas. Os desabrigados estavam se alimentando de lanches como pães e bolachas desde terça-feira.

 

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