Interesse nacional pede uni�o

Parece ser a� que reside o perigo. E a possibilidade de um ano dif�cil na retomada do crescimento pelas naturais reservas dos investidores em potencial. Afinal o mundo e a America Latina em particular tem sofrido com populismo retr�grado

Por Arist�telles Drummond Jornalista

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Na primeira elei��o direta que tivemos ap�s a Constituinte, em 1989, o numero de candidatos representativos impressiona, pela disputa final com dois dos nomes menos expressivos da longa lista.

Muita gente n�o sabe que o terceiro colocado foi o emblem�tico Leonel Brizola, o quarto lugar praticamente empatados dois ex-governadores de S�o Paulo, M�rio Covas e Paulo Maluf, em sexto o l�der liberal Guilherme Afif Domingos, que surgia como o verdadeiro novo na disputa. Em s�timo o ex-vice-presidente e ex-governador de Minas Aureliano Chaves e em �ltimo o deputado Ulisses Guimar�es, que teve vota��o de deputado.

Fernando Collor, por um partido inexpressivo e Lula da Silva, na terceira tentativa � que foram para o segundo turno. Com um bom programa, levando o Brasil a inequ�vocos avan�os no trato dos assuntos econ�micos, o presidente Fernando Collor acabou sendo vitima de um c�rculo �ntimo imaturo e sem dimens�o do que � a Presid�ncia da Rep�blica. Mesmo assim seu ultimo minist�rio pode ser considerado um dos melhores da historia republicana.

Agora estamos assistindo a uma lista enorme de pretendentes para a elei��o deste ano. Ocorre que, diferentemente de 1989, a lista � muito fraca em representatividade popular. O governador Geraldo Alckmin se destaca pela carreira, mas na elei��o majorit�ria � exigido um carisma que n�o possui e deu prova quando da tentativa anterior. O PSDB acertou com FHC, pois a candidatura foi montada pelo experiente mineiro Itamar Franco. No mais, as candidaturas de Serra e Alckmin foram invi�veis desde o nascedouro e a de A�cio vitima de um erro em Minas Gerais e o discurso correto muito tarde.

Vivemos tempos de inquestion�vel pobreza de quadros, de lideran�as, de propostas definidas, em todos os segmentos. O ex-presidente Lula, desgastado pelos malfeitos em apura��o, � uma lideran�a em busca de um sucessor. FHC nunca se preocupou com isso, prova est� na facilidade com que endossou as candidatura invi�veis de seu partido.

Parece ser a� que reside o perigo. E a possibilidade de um ano dif�cil na retomada do crescimento pelas naturais reservas dos investidores em potencial. Afinal o mundo e a America Latina em particular tem sofrido com populismo retrogrado. Argentina, Chile, Col�mbia e M�xico tiram partido deste quadro, livres desta pol�tica menor, e crescem.

Procura-se um nome com um programa que una!

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Arist�teles Drummond, colunista do DIA Divulga��o

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