Dona de escola infantil � morta a tiros em S�o Gon�alo
Bandidos teriam ordenado o assassinato da v�tima. Dois motoqueiros dispararam contra ela no momento em que estava na porta do col�gio
Por O Dia
Rio - A diretora de uma escola particular de S�o Gon�alo foi executada a tiros, na entrada da unidade, �s 8h desta quinta-feira. Uma das hip�teses de motiva��o pelo crime investigadas � que Rosemary de Sousa, de 52 anos, que era dona da institui��o de ensino infantil, tenha sido assassinada a mando de traficantes. Isto porque ela impedia a atua��o dos bandidos perto do col�gio, no bairro Marambaia. Segundo testemunhas, dois homens em uma moto sabiam o nome da v�tima e deixaram outras duas mulheres que estavam com ela irem embora, antes de mat�-la.
Uma das funcion�rias que viu a cena e n�o quis se identificar, contou o que aconteceu: �Os homens armados mandaram as funcion�rias entrarem na escola. Depois perguntaram onde estava a dona da escola, que eles tinham um envelope para entregar para ela. A Rosemary respondeu que a dona n�o estava ali. Bandidos disseram: �T� sim porque � voc�. E atiraram nela�, contou.
Dona da Escola de Ensino Fundamental (EDEF), Rosemary chegou a ser socorrida e levada no Hospital Estadual Alberto Torres.
A filha de Rosemary estava presente no local no momento do crime. O clima � de como��o na escola por conta da trag�dia e h� um aviso de fechamento por luto devido ao falecimento.
Segundo o sobrinho da v�tima, Jos�, a escola j� havia sofrido assaltos no passado e essa � uma possibilidade, mas � estranho que os atiradores tenham perguntado pelo nome da v�tima.
A Delegacia de Homic�dios de Niter�i e S�o Gon�alo (DHNSG) investiga o assassinato. Policiais da especializada estiveram no local, e peritos fizeram um trabalho em busca de evid�ncias deixadas pelos autores da morte da mulher e at� um computador foi levado da escola pelos agentes. At� a publica��o desta reportagem, ningu�m havia sido preso.
Investiga��o
Outra linha de investiga��o que ser� apurada pela pol�cia � um processo de lit�gio envolvendo a v�tima. Segundo o delegado F�bio Barucke, titular da DHNSG, parentes e conhecidos poder�o ser chamados para prestar depoimento.
"Estamos apurando todas as hip�teses. Mas vamos ouvir algumas pessoas para entender tamb�m essa disputa judicial. Temos que identificar os criminosos que estavam na moto�, ressaltou o delegado.
Com reportagem de Ma�ra Coelho