Eike prop�e pagar multa de R$ 55 milh�es em acordo de dela��o
Valor seria ressarcimento pela propina que o empres�rio pagou em esquemas de corrup��o
Por O Dia
Rio - O empres�rio Eike Batista ofereceu pagar de multa de cerca de R$ 55 milh�es � Justi�a no acordo de dela��o premiada que est� para ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nas pr�ximas semanas. O valor seria uma forma de "ressarcimento" por toda a propina que Eike teria pago a agentes p�blicos em esquemas de corrup��o. A Lava Jato do Rio identificou, na Opera��o Efici�ncia, que Eike teria repassado US$ 16,5 milh�es ao ex-governador S�rgio Cabral (PMDB), supostamente para obter vantagens em neg�cios do Grupo X.
O valor do ressarcimento prometido por Eike ser� mais alto do que a fian�a de R$ 52 milh�es que pagou � 7� Vara Federal Criminal do Rio. O empres�rio tem ainda R$ 88 milh�es em esp�cie, al�m de im�veis e carro, bloqueados em outros processos, que correm na 3.� Vara Federal Criminal do Rio.
O fundador do Grupo X cumpre pris�o domiciliar e est� afastado da administra��o direta de seus neg�cios. Interrogado pela Justi�a no fim de junho, Eike n�o respondeu se havia pago propina ao ex-governador.
"Quero colaborar 100% com a Justi�a. � o meu dever. Sobre essa quest�o (suposto pagamento de propina a Cabral), a recomenda��o dos meus advogados neste instante � ficar em sil�ncio", disse o empres�rio ao juiz Marcelo Bretas, da 7.� Vara Federal Criminal.
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O ex-governador S�rgio Cabral declarou ao juiz Bretas que a �nica vez em que pediu a Eike Batista recursos de seu "interesse pessoal" foi em 2010, supostamente para a campanha eleitoral daquele ano. Segundo ex-governador, ficou acertado em reuni�o na casa de Eike o pagamento de um valor entre R$ 25 milh�es e R$ 30 milh�es. Cabral, que est� preso, negou, no entanto, ter recebido propina do empres�rio.
A dela��o de Eike est� para ser homologada, nas pr�ximas semanas, pelo STF. O processo corre do Tribunal por causa do foro privilegiado que alguns delatados por Eike t�m.
O advogado de Eike, Fernando Martins, disse que s� se pronunciar� oficialmente ap�s a homologa��o do acordo. J� a for�a-tarefa da Lava Jato no Rio afirmou que "n�o comenta dela��es".
Com informa��es do Estad�o Conte�do