É verão. A alta temporada é a mais esperada para a maioria dos brasileiros. O início da nova estação, então: festas de final de ano, férias escolares, viagens, praia, piscina, churrasco na laje e muito lazer em torno do sol; não tem combinação melhor. Aliás, o sol é um dos responsáveis pelo nosso humor, nossa característica brazuca de ser; nossa alegria e espontaneidade. Somos abençoados por vivermos em um país ensolarado o ano inteiro.

Em países mais cinzentos, a falta de sol pode levar à depressão, mas, no nosso caso, o excesso dele também causa sérios problemas. Desidratação e insolação são algumas das doenças de verão que surgem com a exposição exagerada ao sol. Quando essa exposição ocorre há anos, sem proteção, a consequência pode ser mais grave: um câncer da pele, o que mais mata no Brasil. No embalo da alta temporada é preciso tomar cuidado com modismos. Lançado há poucos dias, o hit que tem tudo para embalar esse verão mostra cenas em que a cantora aparece com biquíni de fita isolante na laje e ainda exibe a marquinha, após a exposição ao sol.

RISCOS

Por mais sensual que seja a marquinha, a prática de pegar sol na laje nos horários em que há maior risco de penetração de raios UV (que podem modificar nosso DNA e provocar câncer da pele) não é recomendada por dermatologistas. O maior perigo ocorre das 10h às 16h. A Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro (SBD-RJ) recomenda o uso de filtro solar 30, além de medidas de fotoproteção, como o uso de chapéu de aba larga, boné, sombinha, óculos escuros; e, para os homens especialmente, não esquecer de proteger nuca e orelhas. A reação do limão e do caju, por exemplo, em contato com a pele exposta ao sol pode causar manchas e queimaduras, portanto, cuidado na hora do preparo e consumo da caipirinha.

A dica é aproveitar o sol do verão sem comprometer a saúde. Hidrate-se, abuse da sombra, proteja sua pele; ela não merece marquinhas indesejadas.