Cerca de 400 armadilhas de mosquitos estão sendo instaladas em casas e estabelecimentos comerciais de anfitriões voluntários, em cinco bairros do Rio e em outros 13 de Niterói.

A ação faz parte da nova etapa de monitoramento da população de Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, do projeto 'Eliminar a Dengue: Desafio Brasil', desenvolvido pela Fiocruz. Além da dengue, esses insetos são aliados no combate a doenças, como zika e chikungunya. Eles têm uma capacidade reduzida de transmitir as doenças. Por meio da liberação desses mosquitos no ambiente, ocorre de maneira gradual, a substituição dos Aedes aegypti de campo pelos que possuem a Wolbachia.

Capturados, eles são recolhidos e analisados em laboratório, com técnicas de biologia molecular, o que permite identificar a porcentagem de Aedes aegypti aliados no combate às doenças em cada região. Com base em mapas das áreas que recebem os mosquitos aliados, a equipe localiza possíveis pontos onde a armadilha pode ser instalada. Como fica ligada à tomada 24 horas por dia, o projeto fornece aos anfitriões um reembolso de R$ 20 a cada quatro meses. Até meados do ano, a previsão é a instalação de 2,9 mil armadilhas.